Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 31
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(1): 257-267, jan. 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421147

ABSTRACT

Resumo Este estudo objetivou avaliar a associação de fatores sociodemográficos e estilo de vida com consumo de alimentos in natura ou minimamente processados (INMP), ultraprocessados (AUP) e frutas e hortaliças. Trata-se de estudo transversal com 403 crianças de 4 a 7 anos de uma coorte retrospectiva. Variáveis sociodemográficas e estilo de vida foram investigadas através do questionário sociodemográfico. O consumo alimentar foi avaliado por três registros alimentares. Empregaram-se análises de regressão linear bivariadas e multivariadas para analisar as associações. Crianças com menor renda apresentaram maior consumo de alimentos INMP e menor consumo de AUP. Menor tempo de permanência na escola associou-se ao menor consumo de alimentos INMP e maior consumo de AUP. Crianças com maior tempo de tela e com pais de menor escolaridade, consumiram menos frutas e hortaliças. Fatores sociodemográficos desfavoráveis se associaram ao melhor perfil de consumo de alimentos segundo o nível de processamento, exceto para frutas e hortaliças. O maior tempo de permanência na escola e menor tempo de tela contribuíram para uma alimentação mais saudável.


Abstract The present study aimed to evaluate the association of sociodemographic factors and lifestyle with the consumption of in natura or minimally processed (INMP) foods, ultra-processed foods (UPFs), and fruits and vegetables. This was a cross-sectional study conducted with 403 children, aged 4 to 7 years, from a retrospective cohort. Sociodemographic and lifestyle variables were investigated using a sociodemographic questionnaire. Food consumption was assessed by three food records. Bivariate and multivariate linear regression analyses were used to analyze associations. Children with lower income had a higher consumption of INMP foods and a lower consumption of UPFs. A shorter time spent at school was associated with a lower consumption of INMP foods and a higher consumption of UPFs. Children with more screen time and less educated parents consumed less fruits and vegetables. Unfavorable sociodemographic factors were associated with a better profile of food consumption according to the level of processing, except for fruits and vegetables. The longer time spent at school and a shorter screen time contributed to a healthier diet.

2.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 9, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1432143

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the association between birth weight and bone mineral density (BMD) in adolescence. METHODS A birth cohort study in São Luís, Maranhão, using data from two moments: at birth and at 18-19 years. Exposure was the birth weight in grams, continuously analyzed. The outcome was BMD, using the Z-score index (whole body) measured by double X-ray densitometry (Dexa). A theoretical model was constructed in acyclic graphs to identify the minimum set of adjustment variables - household income, the mother knowing how to read and write at the time of birth, prenatal care, tobacco use during pregnancy, and parity — to evaluate the association between birth weight and bone mineral density in adolescence. Multiple linear regression was used in Stata 14.0 software. A 5% significance level was adopted. RESULTS From 2,112 adolescents, 8.2% had low birth weight and 2.8% had a low BMD for their age. The mean full-body Z-score was 0.19 (± 1.00). The highest birth weight was directly and linearly associated with BMD values in adolescence (Coef.: 0.10; 95%CI: 0.02-0.18), even after adjustment for the variables household income (Coef.: -0.33; 95%CI: -0.66-0.33) and the mother knowing how to read and write (Coef.: 0.23%; 95%CI: 0.03-0.43). CONCLUSION Although after adjusting the variables the association attenuated, birth weight positively and linearly relates to BMD in adolescence.


RESUMO OBJETIVO Analisar a associação entre o peso ao nascer e a densidade mineral óssea (DMO) na adolescência. MÉTODOS Estudo de coorte de nascimentos em São Luís, Maranhão, utilizando dados de dois momentos: ao nascimento e aos 18-19 anos. A exposição foi o peso ao nascer em gramas, analisado de forma contínua. O desfecho foi a DMO, utilizando o índice Z-escore (corpo inteiro) medido pela densitometria por dupla emissão de raios X (DEXA). Foi construído modelo teórico em gráficos acíclicos direcionados para identificar o conjunto mínimo de variáveis de ajuste - renda familiar, a mãe saber ler e escrever à época do nascimento, realização de pré-natal, tabagismo durante a gestação e paridade - para avaliar a associação entre o peso ao nascer e a densidade mineral óssea na adolescência. Utilizou-se regressão linear múltipla no software Stata 14.0. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS Dos 2.112 adolescentes, 8,2% apresentaram baixo peso ao nascer e 2,8% apresentaram DMO considerada baixa para a idade. O Z-escore médio de corpo inteiro foi de 0,19 (± 1,00). O maior peso ao nascer foi associado de forma linear e direta aos valores de DMO na adolescência (Coef.: 0,10; IC95% 0,02-0,18), mesmo após ajuste para as variáveis renda familiar (Coef.: -0,33; IC95% -0,66-0,33) e a mãe saber ler e escrever (Coef.: 0,23; IC95% 0,03-0,43). CONCLUSÕES Apesar de a associação ter sido atenuada após ajuste das variáveis, o peso ao nascer está associado de forma positiva e linear à DMO na adolescência.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Birth Weight , Bone Density , Cohort Studies , Adolescent
3.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230004, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423225

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Analisar a ocorrência de desigualdade racial e regional na tendência temporal das prevalências de déficit de estatura e excesso de peso de crianças brasileiras menores de cinco anos ao longo dos anos de 2008-2018. Métodos: Estudo ecológico de série temporal com dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional das prevalências de déficit de estatura e excesso de peso em crianças menores de 5 anos de acordo com raça/cor, região e ano. Para avaliar diferenças entre prevalências medianas por ano dos desfechos, realizou-se teste de Kruskal-Wallis. Análises de regressão linear foram propostas para avaliar tendências das prevalências dos desfechos ao longo dos anos. Resultados: No Brasil, as crianças pretas apresentaram tendência de crescimento do excesso de peso (β=4,611; p=0,042). Entre as crianças pretas, houve aumento ao longo dos anos do déficit de estatura no Sudeste (β=3,960; p=0,014) e queda no Sul (β=-4,654; p=0,022). No Brasil e na maioria das regiões, a prevalência mediana do déficit de estatura foi maior nas crianças pretas do que nas brancas (12,86 vs. 11,54%, p<0,001). No Sudeste e Sul, as crianças pretas também apresentaram as maiores prevalências de excesso de peso (15,48 e 15,99%, respectivamente). Conclusão: Crianças de regiões menos desenvolvidas do Brasil e pretas apresentaram maior vulnerabilidade para dupla carga de má nutrição.


ABSTRACT Objective: To analyze the occurrence of racial and regional inequality in the temporal trend of the prevalence of stunting and overweight in Brazilian children under five years of age over the years 2008-2018. Methods: An ecological time-series study with data from the Food and Nutrition Surveillance System on the prevalence of stunting and overweight in children under five years old according to race/skin color, region, and year. To assess differences between median prevalence per year of outcomes, the Kruskal-Wallis test was performed. Linear regression analyses were proposed to assess trends in the prevalence of outcomes over the years. Results: In Brazil, black children tended to be overweight (β=4.611; p=0.042). Among black children, there was an increase over the years in stunting in the Southeast (β=3.960; p=0.014) and a decrease in the South (β=-4.654; p=0.022). In Brazil and in most regions, the median prevalence of stunting was higher in black children than in white ones (12.86 vs. 11.54%, p<0.001). In the Southeast and South, black children also had the highest prevalence of overweight (15.48 and 15.99%, respectively). Conclusion: Children from less developed regions of Brazil and of black skin color/race were more vulnerable to a double burden of malnutrition.

4.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(4): 963-968, Oct.-Dec. 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1422690

ABSTRACT

Abstract Objectives: to investigate the association between prepregnancy body mass index (BMI) and newborns' (NB) BMI. Methods: cohort study with 1,365 pregnant women and their newborns from the BRISA survey (Brazilian Ribeirão Preto and São Luís Birth Cohort Studies) in São Luís-MA. Prepregnancy BMI was self-reported, and newborns' BMI was estimated using the weight and length measured at birth. A directed acyclic graph (DAG) was developed to identify the adjustment variables. The association between the prepregnancy BMI and newborns' BMI were analyzed using multiple linear and Poisson regression with robust variance estimation. Results: NBs had 13.4±1.7kg/m2 average BMI at birth. In the linear analysis, we observed that as the prepregnancy BMI increases, the NBs BMI also increases (ß=0.07; CI95%=0.05-0.09;p<0.001). Newborns of mothers with prepregnancy overweight were 3.58 times more likely to be overweight. Conclusion: prepregnancy BMI can affect newborn's BMI early. Thus, women planning to become pregnant should consider conducting nutritional planning to maintain or obtain a healthy weight to minimize the risk of overweight for the newborn.


Resumo Objetivos: investigar a associação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional e o IMC do recém-nascido (RN). Métodos: estudo de coorte, com 1365 gestantes e seus RN, participantes da pesquisa BRISA (Brazilian Ribeirão Preto and São Luís Birth Cohort Studies) em São Luís-MA. O IMC pré-gestacional foi autorreferido e o IMC do RN foi calculado por meio do peso e comprimento aferidos na ocasião do nascimento. Foi elaborado um Gráfico Acíclico Direcionado (DAG)para identificaras variáveis de ajuste. A associação entre o IMC pré-gestacional e IMC do RN foram analisados por regressão linear múltipla e regressão de Poisson com estimativa robusta da variância. Resultados: os RN tiveram IMC ao nascer médio de 13,4 ± 1,7 kg/m2. Na análise linear, foi observada que à medida que o IMC pré-gestacional aumenta, o IMC do RN também aumenta (ß= 0,07; IC95%= 0,05 - 0,09; p<0.001). RN de mães com excesso de peso pré-gestacional tiveram risco 3,58 vezes maior de terem excesso de peso. Conclusão: o IMC pré-gestacional pode afetar precocemente o IMC do RN. Dessa forma, recomenda-se que mulheres que planejem engravidar considerem realizar um planejamento nutricional para a manutenção ou obtenção de um peso saudável, a fim de minimizar o risco de excesso de peso para o RN.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Food Planning , Birth Weight , Body Mass Index , Nutritional Status , Preconception Care , Gestational Weight Gain , Cohort Studies , Maternal Nutrition
5.
Rev. chil. nutr ; 49(5)oct. 2022.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407839

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify dietary patterns in an adult population and to verify the factors associated with them. Methods: We conducted a cross-sectional population-based household study with 1,574 individuals aged >20 years, of both sexes, living in Teresina and Picos, Piauí, Brazil. Sociodemographic, lifestyle and food consumption data were collected. Dietary patterns were obtained using principal component analysis. Results: There was a positive and significant association with the healthy eating pattern in women, elderly people, individuals with secondary and higher education and smokers. The white-meat pattern was positively associated with people without a partner and non-white skin, as well as with women, elderly people and smokers, and inversely with individuals with longer screen time and individuals with high school and college education. The unhealthy pattern was positively associated with individuals with excessive screen time and individuals with secondary and higher education, and inversely associated with individuals who were insufficiently active. Conclusion: Women, the elderly, individuals with a partner, non-smokers and active people have a healthier diet. However, men, smokers, with longer screen time and insufficiently active had a more inadequate diet, while the level of education showed contrasting results.


RESUMEN Objetivo: Identificar patrones dietéticos en una población de adultos y adultos mayoresy verificar los factores asociados a ellos. Métodos: Estudio transversal poblacional y domiciliario realizado en 1574 personas mayores de 20 años, de ambos sexos, residentes en Teresina y Picos, Piauí, Brasil. Se recogieron datos sociodemográficos, de estilo de vida y de consumo de alimentos. Los patrones dietéticos se obtuvieron mediante análisis de componentes principales. Resultados: Hubo asociación positiva y significativa con el patrón de alimentación saludable en mujeres, adultos mayores, individuos con educación secundaria y superior y fumadores. El patrón de carnes blancas se asoció positivamente con personas sin pareja y piel no blanca, así como con mujeres, personas mayores y fumadores, e inversamente con personas con mayor tiempo de pantalla y personas con educación secundaria y universitaria. El patrón insalubre se asoció positivamente con individuos con tiempo de pantalla excesivo y con individuos con educación secundaria y superior, y se asoció inversamente con individuos que eran insuficientemente activos. Conclusión: Las mujeres, los adultos mayores, las personas en pareja, los no fumadores y las personas activas tienen una dieta más saludable. Sin embargo, los hombres, fumadores, con mayor tiempo de pantalla e insuficientemente activos tenían una dieta más inadecuada, mientras que el nivel de educación mostró resultados contrastantes.

6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(4): 1513-1524, abr. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374924

ABSTRACT

Resumo O objetivo do estudo foi avaliar os fatores sociodemográficos, maternos e do recém-nascido associados à mortalidade perinatal em São Luís, Maranhão. Os óbitos perinatais foram identificados na coorte e pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade. Foram incluídos 5.236 nascimentos, sendo 70 óbitos fetais e 36 neonatais precoces. Para investigar os fatores associados utilizou-se análise de regressão logística com modelo hierarquizado. O coeficiente de mortalidade perinatal foi 20,2 por mil nascimentos. A baixa escolaridade materna e a ausência de companheiro foram associadas a maior chance de óbito perinatal. A família ser chefiada por outros familiares foi fator de proteção. Tiveram maior chance de óbito perinatal filhos de mães que não realizaram pelo menos seis consultas de pré-natal (OR=4,61; IC95%:2,43-8,74) e com gravidez múltipla (OR=9,15; IC95%:4,08-20,53). Presença de malformações congênitas (OR=4,13; IC95%:1,23-13,82), nascimento pré-termo (OR= 3,36; IC95%: 1,56-7,22) e baixo peso ao nascer (BPN) (OR=11,87; IC95%:5,46-25,82) se associaram ao óbito perinatal. A mortalidade perinatal foi associada à vulnerabilidade social, não realização do número de consultas pré-natal recomendado, malformações congênitas, nascimento pré-termo e BPN.


Abstract This study investigated factors associated with perinatal mortality in São Luís, Maranhão, Northeastern Brazil. Data on perinatal mortality were obtained from the BRISA birth cohort and from the Mortality Information System, including records of 5,236 births, 70 of which referred to fetal deaths and 36 to early neonatal deaths. Factors associated with mortality were investigated using a hierarchical logistic regression model, resulting in a perinatal mortality coefficient equal to 20.2 per thousand births. Mothers with low education level and without a partner were associated with an increased risk of perinatal death. Moreover, children of mothers who did not have at least six antenatal appointments and with multiple pregnancies (OR= 9.15; 95%CI:4.08-20.53) were more likely to have perinatal death. Perinatal death was also associated with the presence of congenital malformations (OR= 4.13; 95%CI:1.23-13.82), preterm birth (OR= 3.36; 95%CI:1.56-7.22), and low birth weight (OR=11.87; 95%CI:5.46-25.82). In turn, families headed by other family members (OR= 0.29; 95%CI: 0.12 - 0.67) comprised a protective factor for such condition. Thus, the results indicate an association between perinatal mortality and social vulnerability, non-compliance with the recommended number of prenatal appointments, congenital malformations, preterm birth, and low birthweight.

7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(1): 219-230, jan. 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1356035

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar o risco nutricional e cardiovascular segundo medidas antropométricas em idosos quilombolas do estado do Maranhão. Trata-se de estudo transversal realizado em 11 comunidades remanescentes de quilombolas do município de Bequimão, Maranhão, Brasil. Realizou-se censo da população idosa que representou 205 pessoas. Foram estimados os riscos nutricional e cardiovascular por meio dos indicadores antropométricos segundo sexo e idade. Realizou-se Testes de Qui-quadrado de Pearson ou Exacto de Fisher e análises de variância. Diferenças foram consideradas estatisticamente significantes quando p<0,05. Idosos quilombolas vivem em precárias condições de moradia e de infraestrutura sanitária, com elevado risco nutricional e cardiovascular, mas com diferenças entre sexo e idade. O excesso de peso foi mais prevalente em mulheres e idosos mais jovens, enquanto os homens e idosos com 80 ou mais anos apresentaram-se mais desnutridos e com maior perda de massa corporal. O risco cardiovascular foi maior entre as mulheres e em todas as faixas etárias. Idosos quilombolas vivem em vulnerabilidade socioeconômica e apresentaram alta prevalência de baixo peso, perda de massa muscular e alto risco cardiovascular, sendo maior risco entre mulheres e idosos do grupo de maior idade.


Abstract This article aims to assess nutritional and cardiovascular disease (CVD) risk based on anthropometric measures among older persons living in Quilombola communities in the state of Maranhão, Brazil. We conducted a cross-sectional study with 205 older persons living in 11 Quilombola communities in Bequimão, Maranhão. Nutritional and CVD risk were estimated according to sex and age group based on anthropometric indicators using Pearson's chi-square or Fisher's exact tests and analysis of variance, adopting a significance level of p<0.05. The study participants suffer precarious housing, basic sanitation and social conditions. Prevalence of nutritional and CDV risk was high across the sample, showing differences between sexes and age groups. Prevalence of excess weight was higher in women and the youngest age group, while prevalence of malnourishment and loss of muscle mass was higher in men and individuals aged 80 years and over. Prevalence of CVD risk was high across all age groups and higher in women than men. The older persons living in the Quilombola communities investigated by this study are socially vulnerable and showed high prevalence of low weight, loss of muscle mass and CDV risk. The prevalence of CVD risk was higher among women and the oldest age group.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Malnutrition , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): e00344020, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374815

ABSTRACT

Obesity is considered a global public health problem. Cesarean section has been associated with high body mass index (BMI) and increased obesity throughout life. However, this association has been challenged by some studies. This study aims to assess the causal effect of cesarean section on the BMI of children aged 1-3 years. This is a cohort study of 2,181 children aged 1-3 years, born in 2010, obtained from the BRISA Birth Cohort, in São Luís, state of Maranhão, Brazil. Sociodemographic variables, maternal characteristics, type of childbirth, morbidity, anthropometric measurements, and BMI were assessed. Marginal structural models with a counterfactual approach were used to check the causal effect of the type of childbirth on obesity, weighted by the inverse probability of selection and exposure. Out of the 2,181 children assessed (52% female), 50.6% were born by cesarean section, 5.9% of the newborn infants were large for gestational age, and 10.7% of them had excess weight. No causal effect of cesarean section on BMI was observed (coefficient = -0.004; 95%CI: -0.136; 0.127; p = 0.948). Cesarean section did not have a causal effect on the BMI of children aged 1-3 years.


A obesidade é considerada um problema de saúde pública global. Alguns estudos têm mostrado associação entre índice de massa corporal (IMC) elevado e aumento da obesidade em todas as fases da vida. Entretanto, essa mesma associação tem sido contestada por outros estudos. O objetivo foi de avaliar o efeito causal do parto cesáreo sobre o IMC das crianças entre 1 e 3 anos de idade. O estudo de coorte analisou 2.181 crianças de 1 a 3 anos de idade, nascidas em 2010, com dados obtidos da Coorte de Nascimentos BRISA em São Luís, Maranhão, Brasil. Foram avaliados dados sociodemográficos, características maternas, tipo de parto, morbidades, medidas antropométricas e IMC. Foram usados modelos estruturais marginais com abordagem contrafactual para verificar o efeito causal do tipo de parto sobre a obesidade, ponderado pela probabilidade inversa de seleção e exposição. Entre as 2.181 crianças avaliadas 52% eram do sexo feminino, 50,6% nascidas de parto cesáreo, 5,9% grandes para a idade gestacional e 10,7% com excesso de peso. Não foi observado efeito causal da cesariana sobre o IMC da criança (coeficiente = -0,004; IC95%: -0,136; 0,127; p = 0,948). O parto cesáreo não teve efeito causal sobre o IMC de crianças entre 1 e 3 anos de idade.


La obesidad está considerada un problema global de salud pública. El parto por cesárea ha sido asociado con un alto índice de masa corporal (IMC) y mayor obesidad en todos los estadios de la vida. Esta asociación, sin embargo, ha sido recusada en algunos estudios. El objetivo fue evaluar el efecto causal del parto por cesárea en el IMC de niños con edades de 1 a 3 años. Esta es una cohorte de estudio de 2.181 niños con edades de 1 a 3 años, nacidos en 2010, obtenidos de la Cohorte de Nacimientos BRISA, en São Luís, estado de Maranhão, Brasil. Se evaluaron las variables sociodemográficas, características maternales, tipo de parto, morbilidad, medidas antropométricas, e IMC. Se usaron modelos marginales estructurales con un enfoque contrafactual para comprobar el efecto causal del tipo de parto en la obesidad, ponderado por la probabilidad inversa de selección y exposición. Aparte de los 2.181 niños evaluados (52% mujeres), 50,6% nacieron por parto por cesárea, 5,9% de los niños recién nacidos fueron grandes para la edad gestacional, y 10,7% de ellos tenían exceso de peso. No se observó un efecto causal del parto por cesárea en el índice de masa corporal (coeficiente = -0,004; IC95%: -0,136; 0,127; p = 0,948). El parto por cesárea no tuvo un efecto a causal en el IMC de niños con edades entre 1 a 3 años.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Child , Brazil/epidemiology , Body Mass Index , Cesarean Section/adverse effects , Cohort Studies , Parturition , Obesity/etiology
9.
Demetra (Rio J.) ; 16(1): 60362, 2021. ^etab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1434993

ABSTRACT

Introdução: Segmentos populacionais não-brancos sofrem reconhecida desvantagem socioeconômica, além do componente da desigualdade racial que intensifica a vulnerabilidade desses grupos. Objetivo: Analisar o estado nutricional de acordo com raça/cor e região geográfica entre crianças maranhenses e brasileiras beneficiárias do PBF. Métodos: Estudo descritivo com dados do estado nutricional de crianças menores de cinco anos beneficiárias do PBF acompanhadas pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional em 2017 no Brasil. Resultados: A raça/cor indígena apresentou as maiores prevalências de desnutrição em todas as regiões avaliadas e as menores prevalências de excesso de peso, exceto na Região Sul. As raças/cor preta e amarela apresentaram as maiores prevalências de desnutrição conseguintes. As raças/cor amarela e branca também figuraram com elevadas prevalências de excesso de peso. O Maranhão obteve prevalências de desnutrição e excesso de peso superiores e inferiores, respectivamente, ao Brasil em todas as raças/cor. Conclusões: Os resultados deste estudo apontam a existência de desigualdade de raça/cor no estado nutricional das crianças avaliadas. Destaca-se a maior vulnerabilidade das crianças indígenas à desnutrição.


Introduction: Non-white population segments suffer recognized socioeconomic disadvantage, in addition to the racial inequality component that intensifies the vulnerability of these groups. Objective: to analyze the nutritional status according to race/color and geographic region among children from Maranhão and Brazilian beneficiaries of the PBF. Methods: Descriptive study with data on the nutritional status of children under five years of age who are beneficiaries of the PBF followed by the Food and Nutritional Surveillance System in 2017 in Brazil. Results: The indigenous race/color had the highest prevalence of malnutrition in all regions evaluated and the lowest prevalence of overweight, except in the South region. The black and yellow races/color had the highest prevalence of malnutrition as a result. The yellow and white races/color also featured high prevalence of overweight. Maranhão had higher and lower prevalences of malnutrition and overweight, respectively, than Brazil in all races/color. Conclusions: The results of this study point to the existence of racial/color inequality in the nutritional status of the evaluated children. The greater vulnerability of indigenous children to malnutrition is highlighted.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child Nutrition Disorders/epidemiology , Nutritional Status , Health Status Disparities , Health Vulnerability , Racism , Government Programs , Poverty , Socioeconomic Factors , Brazil , Black People , Overweight/epidemiology , Indigenous Peoples , Food Insecurity
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00237020, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249426

ABSTRACT

Our objective was to estimate the prevalence of excess weight and obesity, according to sex and income in the RPS Brazilian Birth Cohort Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas, and São Luís). Participants in the Ribeirão Preto (1978/1979 and 1994), Pelotas (1982, 1993 and 2004) and São Luís (1997/1998) birth cohorts were included in different follow-ups from 7 years old onwards. Excess weight (overweight and obesity) were assessed by body mass index. The highest prevalences were observed in Ribeirão Preto (excess weight: 27.7% at 9-11 and 47.1% at 22-23 years; obesity: 8.6% at 9-11 and 19.8% at 22-23 years) while the smallest was in São Luís (excess weight: 5.4 to 7-9 and 17.2% at 18-19 years; obesity: 1.8% at 7-9 and 3.6% at 18-19 years). The younger the cohort, the greater the prevalence of excess weight and obesity when comparing similar age groups. Increases in obesity prevalence were greater than in excess weight prevalence. Women had lower excess weight prevalence in older cohorts and higher obesity prevalence in younger cohorts. Higher excess weight and obesity prevalence were observed in higher income children and adolescents, and in poorer adults. Differences in the prevalence of excess weight and obesity evidenced that individuals from younger cohorts are more exposed to this morbidity, as well as those who were born in the most developed city, low-income adults as well as children and adolescents belonging to families of the highest income tertile. Therefore, the results of this study indicate the need to prioritize actions aimed at younger individuals.


O estudo teve como objetivo estimar as prevalências de excesso de peso e de obesidade, de acordo com sexo e renda, no Consórcio RPS (Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís) de coorte de nascimentos brasileiros. Os participantes nas coortes de Ribeirão Preto (1978/1979 e 1994), Pelotas (1982, 1993 e 2004) e São Luís (1997/1998) foram incluídos em diferentes seguimentos a partir dos sete anos de idade. O excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a obesidade foram avaliados pelo índice de massa corporal. As maiores prevalências foram observadas em Ribeirão Preto (excesso de peso: 27,7% aos 9-11 e 47,1% aos 22-23 anos; obesidade: 8,6% aos 9-11 e 19,8% aos 22-23 anos) e as menores taxas em São Luís (excesso de peso: 5,4% aos 7-9 e 17,2% aos 18-19 anos; obesidade: 1,8% aos 7-9 e 3,6% aos 18-19 anos). Quanto mais jovem a coorte, maior a prevalência de excesso de peso e de obesidade, na comparação entre grupos etários semelhantes. O aumento na prevalência de obesidade foi maior que na prevalência de excesso de peso. As mulheres tiveram menor prevalência de excesso de peso nas coortes mais velhas e maior prevalência de obesidade nas coortes mais jovens. Maiores prevalências de excesso de peso e de obesidade foram observadas nas crianças e adolescentes com renda familiar mais alta e em adultos de renda mais baixa. As diferenças nas prevalências de excesso de peso e de obesidade evidenciaram que os indivíduos das coortes mais jovens estão mais expostos a essa morbidade, assim como, aqueles nascidos na cidade mais desenvolvida, os adultos de baixa renda e crianças e adolescentes pertencentes a família do tercil de maior renda. Portanto, os resultados indicam a necessidade de priorizar medidas dirigidas aos indivíduos mais jovens.


El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia de sobrepeso y obesidad, según sexo e ingresos en el Consorcio RPS (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) cohortes brasileñas de nascimientos. Los participantes en las cohortes de nacimiento de Ribeirão Preto (1978/1979 y 1994), Pelotas (1982, 1993 y 2004) y São Luís (1997/1998) fueron incluidos en diferentes seguimientos desde los 7 años de edad. El exceso de peso (sobrepeso y obesidad) fueron evaluados por el índice de masa corporal. Las prevalencias más altas se observaron en Ribeirão Preto (exceso de peso: 27,7% a los 9-11 y 47,1% a los 22-23 años; obesidad: 8,6% a los 9-11 y 19,8% a los 22-23 años) y los más pequeños en São Luís (exceso de peso: 5,4 a los 7-9 y 17,2% a los 18-19 años; obesidad: 1,8% a los 7-9 y 3,6% a los 18-19 años). Cuanto más joven fuera la cohorte, mayor era la prevalencia de exceso de peso y obesidad, cuando se comparan con grupos de edad similares. El incremento en la prevalencia de obesidad fue mayor que en la prevalencia de exceso de peso. Las mujeres tenían una prevalencia de exceso de peso más baja en las cohortes más viejas y una mayor prevalencia de obesidad en las cohortes más jóvenes. Se observaron prevalencias más altas de exceso de peso y obesidad en los niños y adolescentes con mayores ingresos, y en los adultos más pobres. Las diferencias en las prevalencias de exceso de peso y obesidad evidenciaron que las personas de las cohortes más jóvenes estaban más expuestas a esta morbilidad, al igual que aquellas que habían nacido en las ciudades más desarrolladas, adultos con bajos ingresos, además de niños y adolescentes pertenecientes a las familias del tercil de ingresos más altos. Por eso, los resultados de este estudio indican la necesidad de priorizar acciones dirigidas a las personas más jóvenes.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Aged , Obesity/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cities
11.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 1-12, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1347807

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the 2020 all-cause and COVID-19 excess mortality according to sex, age, race/color, and state, and to compare mortality rates by selected causes with that of the five previous years in Brazil. METHODS Data from the Mortality Information System were used. Expected deaths for 2020 were estimated from 2015 to 2019 data using a negative binomial log-linear model. RESULTS Excess deaths in Brazil in 2020 amounted to 13.7%, and the ratio of excess deaths to COVID-19 deaths was 0.90. Reductions in deaths from cardiovascular diseases (CVD), respiratory diseases, and external causes, and an increase in ill-defined causes were all noted. Excess deaths were also found to be heterogeneous, being higher in the Northern, Center-Western, and Northeastern states. In some states, the number of COVID-19 deaths was lower than that of excess deaths, whereas the opposite occurred in others. Moreover, excess deaths were higher in men aged 20 to 59, and in black, yellow, or indigenous individuals. Meanwhile, excess mortality was lower in women, in individuals aged 80 years or older, and in whites. Additionally, deaths among those aged 0 to 19 were 7.2% lower than expected, with reduction in mortality from respiratory diseases and external causes. There was also a drop in mortality due to external causes in men and in those aged 20 to 39 years. Moreover, reductions in deaths from CVD and neoplasms were noted in some states and groups. CONCLUSION There is evidence of underreporting of COVID-19 deaths and of the possible impact of restrictive measures in the reduction of deaths from external causes and respiratory diseases. The impacts of COVID-19 on mortality were heterogeneous among the states and groups, revealing that regional, demographic, socioeconomic, and racial differences expose individuals in distinct ways to the risk of death from both COVID-19 and other causes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , COVID-19 , Neoplasms , Brazil/epidemiology , Mortality , Cause of Death , White People , SARS-CoV-2
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(7): e00292320, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1285846

ABSTRACT

This study describes the COVID-19 death reporting delay in the city of São Luís, Maranhão State, Brazil, and shows its impact on timely monitoring and modeling of the COVID-19 pandemic, while seeking to ascertain how nowcasting can improve death reporting delay. We analyzed COVID-19 death data reported daily in the Epidemiological Bulletin of the State Health Secretariat of Maranhão and calculated the reporting delay from March 23 to August 29, 2020. A semi-mechanistic Bayesian hierarchical model was fitted to illustrate the impact of death reporting delay and test the effectiveness of a Bayesian Nowcasting in improving data quality. Only 17.8% of deaths were reported without delay or the day after, while 40.5% were reported more than 30 days late. Following an initial underestimation due to reporting delay, 644 deaths were reported from June 7 to August 29, although only 116 deaths occurred during this period. Using the Bayesian nowcasting technique partially improved the quality of mortality data during the peak of the pandemic, providing estimates that better matched the observed scenario in the city, becoming unusable nearly two months after the peak. As delay in death reporting can directly interfere with assertive and timely decision-making regarding the COVID-19 pandemic, the Brazilian epidemiological surveillance system must be urgently revised and notifying the date of death must be mandatory. Nowcasting has proven somewhat effective in improving the quality of mortality data, but only at the peak of the pandemic.


O estudo teve como objetivos, descrever o atraso na notificação de óbitos por COVID-19 na cidade de São Luís, Maranhão, Brasil, e demonstrar o impacto sobre o monitoramento oportuno e modelagem da pandemia. O estudo teve como objetivo secundário determinar a medida em que a nowcasting é capaz de diminuir a defasagem na notificação de óbitos. Analisamos os dados de mortalidade por COVID-19 registrados diariamente no Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão e calculamos o atraso na notificação entre 23 de março e 29 de agosto de 2020. Para ilustrar o impacto do atraso na notificação de óbitos e testar a efetividade de uma nowcasting bayesiana para melhorar a qualidade dos dados, ajustamos um modelo hierárquico bayesiano semi-mecanístico. Apenas 17,8% dos óbitos foram notificados sem atraso ou no dia seguinte, enquanto 40,5% foram atrasados em mais de 30 dias. Devido ao atraso na notificação, houve uma subestimação inicial nos óbitos. Entre 7 de junho e 29 de agosto, 644 óbitos foram notificados, mas apenas 116 mortes ocorreram nesse período. O uso da técnica de nowcasting bayesiana melhorou parcialmente a qualidade dos dados de mortalidade no pico da epidemia, apresentando estimativas mais ajustadas ao cenário observado na cidade, mas não se mostrou útil quase dois meses depois do pico. O atraso na notificação de óbitos pode interferir diretamente nas decisões assertivas e oportunas sobre o combate à pandemia da COVID-19. Portanto, o sistema brasileiro de vigilância epidemiológica deve ser revisto urgentemente, e o registro da data do óbito deve ser obrigatório. A técnica de nowcasting mostrou ser parcialmente eficaz na melhoria dos dados de mortalidade no auge da pandemia, mas não depois.


La propuesta de este estudio es describir la demora en la notificación de muertes por COVID-19, en la ciudad São Luís, Maranhão, Brasil, y demostrar su impacto en el seguimiento puntual, así como en el modelaje de la pandemia de COVID-19. Un objetivo secundario fue confirmar el alcance, donde la previsión inmediata es capaz de mejorar el retraso en la notificación de las muertes. Analizamos los datos de muertes por COVID-19 diariamente en el Boletín Epidemiológico de la Secretaría de Estado de la Salud de Maranhão y calculamos los atrasos notificados desde el 23 de marzo al 29 de agosto, 2020. Con el fin de ilustrar el impacto del retraso en la notificación de muertes, y para probar la efectividad de la predicción inmediata bayesiana en la mejora de los datos de calidad, ajustamos un modelo jerárquico bayesiano semi-mecanicista. Solo un 17.8% de las muertes se notificaron sin atrasos o el día después, mientras que un 40.5% se vieron retrasadas durante más de 30 días. Debido a la demora informada, se produjo una subestimación inicial de muertes. No obstante, desde el 7 de junio al 29 de agosto, se informó de 644 muertes, pero solamente 116 muertes se produjeron durante este periodo. El uso de la técnica de predicción inmediata bayesiana mejoró parcialmente la calidad de la información de mortalidad durante el pico de la epidemia, presentando estimaciones que se ajustan mejor al escenario observado en la ciudad, pero no fue útil casi 2 meses después del pico. El retraso en la notificación de muertes podría interferir directamente en la toma de decisiones asertivas y puntuales, respecto a la pandemia de COVID-19. Por consiguiente, se debe revisar urgentemente el sistema brasileño de vigilancia epidemiológica y la notificación de la fecha de muerte debería ser obligatoria. La técnica de predicción inmediata ha demostrado ser bastante efectiva para mejorar la calidad de los datos de mortalidad solamente en el pico pandémico, pero no después.


Subject(s)
Humans , Pandemics , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Bayes Theorem , SARS-CoV-2
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(2): 449-459, Feb. 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1055835

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é identificar padrões alimentares de crianças com 6, 9 e 12 meses e sua associação com variáveis socioeconômicas, comportamentais, de nascimento e nutrição. Estudo transversal com crianças de uma coorte em Viçosa-MG, sendo 112 crianças com 6 meses, 149 com 9 meses e 117 com 12 meses. O consumo alimentar foi avaliado por um recordatório de 24 horas e os padrões extraídos por análise de agrupamentos. O leite materno foi identificado em pelo menos um padrão alimentar em todos os meses. Houve baixa participação de alimentos ultraprocessados nos padrões alimentares identificados. No 6º mês, crianças com menor renda familiar tiveram menos chance de pertencer ao padrão alimentar composto por fórmulas lácteas. Já o sobrepeso/obesidade foi 3,69 vezes maior em crianças que compunham o padrão 2 (fórmulas lácteas, verduras, legumes, carne bovina e pera). Aos 12 meses o déficit de estatura (RP = 3,28) e o uso de mamadeira (RP = 4,51) estiveram associados ao padrão alimentar composto por fórmulas lácteas e leite de vaca. Os padrões alimentares identificados refletiram a importante participação do leite materno na alimentação das crianças. Padrões alimentares com a presença de outros tipos de leite, foram associados a desvios nutricionais e uso de mamadeiras.


Abstract The aim of this paper is to identify eating patterns of children aged 6, 9 and 12 months and their association with socioeconomic, behavioral, birth and nutrition variables. Cross-sectional study with children from a cohort in Viçosa-MG, with 112 children at 6 months, 149 at 9 months and 117 at 12 months. Food intake was assessed by a 24-hour recall and patterns extracted by cluster analysis. Breast milk was identified in at least one dietary pattern every month. There was a low participation of ultra-processed foods in the identified dietary patterns. At month 6, children with lower family income were less likely to belong to the dietary pattern composed of milk formulas. Already overweight/obesity was 3.69 times higher in children who made up the pattern 2 (dairy formulas, vegetables, vegetables, beef and pear). At 12 months height deficit (PR = 3.28) and bottle use (PR = 4.51) were associated with the dietary pattern composed of milk formulas and cow's milk. The dietary patterns identified reflected the important participation of breast milk in children's diets. Dietary patterns with the presence of other types of milk were associated with nutritional deviations and bottle feeding.


Subject(s)
Humans , Animals , Infant , Bottle Feeding/statistics & numerical data , Breast Feeding/statistics & numerical data , Diet/statistics & numerical data , Feeding Behavior , Socioeconomic Factors , Cross-Sectional Studies , Cohort Studies , Age Factors , Milk , Infant Nutritional Physiological Phenomena
14.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 131, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO, SES-SP | ID: biblio-1145072

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To estimate the seroprevalence of SARS-CoV-2 in the state of Maranhão, Brazil. METHODS: A population-based household survey was performed, from July 27, 2020 to August 8, 2020. The estimates considered clustering, stratification and non-response. Qualitative detection of IgM and IgG antibodies was performed in a fully-automated Elecsys® Anti-SARS-CoV-2 electrochemiluminescence immunoassay on the Cobas® e601 analyzer (Roche Diagnostics). RESULTS: In total, 3,156 individuals were interviewed. Seroprevalence of total antibodies against SARS-CoV-2 was 40.4% (95%CI 35.6-45.3). Population adherence to non-pharmaceutical interventions was higher at the beginning of the pandemic than in the last month. SARS-CoV-2 infection rates were significantly lower among mask wearers and among those who maintained social and physical distancing in the last month compared to their counterparts. Among the infected, 26.0% were asymptomatic. The infection fatality rate (IFR) was 0.14%, higher for men and older adults. The IFR based on excess deaths was 0.28%. The ratio of estimated infections to reported cases was 22.2. CONCLUSIONS: To the best of our knowledge, the seroprevalence of SARS-CoV-2 estimated in this population-based survey is one of the highest reported. The local herd immunity threshold may have been reached or might be reached soon.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Seroepidemiologic Studies , Immunity, Herd , COVID-19/immunology , Antibodies, Viral/blood , Brazil/epidemiology , Pandemics , SARS-CoV-2 , Middle Aged
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(7): e00164519, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1124300

ABSTRACT

Resumo: O objetivo foi estimar a prevalência de indicadores de saúde de adolescentes em São Luís, Maranhão, Brasil, em 2016. Foram estudadas condições sociodemográficas, hábitos de vida, composição corporal, qualidade do sono, atividade física, habilidade cognitiva e risco de suicídio de 2.515 adolescentes com 18 e 19 anos. Os adolescentes pertencem à coorte de nascimento 1997/1998 ou foram incluídos, retrospectivamente, utilizando-se o banco do SINASC (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos). Os adolescentes eram, principalmente, da classe econômica C (50,1%), 69,5% estudavam, 40,3% trabalhavam e 25,2% não estudavam nem trabalhavam; 60,3% já foram vítimas de assalto e 48,7% tinham pais separados. Apresentaram padrão de consumo nocivo, excessivo ou provável dependência de álcool 19,4%, 19,1% usaram ou estavam usando drogas ilícitas, 53,7% tinham qualidade de sono ruim, 40,8% referiram dor de cabeça frequente, 34,3% declararam tempo de tela por dia maior que cinco horas e 4,1% apresentaram alto risco para suicídio. A prevalência de hipertensão arterial foi de 12% e de obesidade, 6%. As meninas eram mais inativas (80,7%) e apresentaram maior percentual de gordura corporal alto (15,8%) e muito alto (21,5%), já os meninos tiveram maior prevalência de hipertensão arterial (21,2%) e menor prevalência de inatividade física (40,9%). As elevadas prevalências de fatores de risco à saúde aumentam a vulnerabilidade dos adolescentes, expondo estes indivíduos precocemente a fatores que levam ao acometimento cada vez mais cedo de doenças e agravos à saúde.


Abstract: The study aimed to estimate the prevalence of health indicators among adolescents in São Luís, Maranhão State, Brazil, in 2016. The analysis included sociodemographic conditions, life habits, body composition, sleep quality, physical activity, cognitive performance, and suicide risk in 2,515 adolescents 18 to 19 years of age. The adolescents belonged to the 1997/1998 birth cohort or were included retrospectively using the SINASC (Brazilian Information System on Live Births) database. The adolescents were mainly from economic class C (50.1%), 69.5% were in school, 40.3% were working, and 25.2% were neither studying nor working; 60.3% had been robbed, and 48.7% had parents who were separated or divorced; 19.4% showed harmful or excessive alcohol consumption or probable addiction, 19.1% had used or were using illicit drugs, 53.7% reported poor sleep quality, 40.8% reported frequent headaches, 34.3% reported more than five hours of daily screen time, and 4.1% showed high suicide risk. Prevalence of high blood pressure was 12%, and 6% were obese. Girls were more physically inactive (80.7%) and showed greater percentage of high (15.8%) and very high body fat (21.5%), while boys showed greater prevalence of high blood pressure (21.2%) and lower prevalence of physical inactivity (40.9%). High prevalence rates of health risk factors increase the adolescents' vulnerability, exposing these individuals earlier to factors leading to diseases and other health problems.


Resumen: El objetivo fue estimar la prevalencia de indicadores de salud de adolescentes en São Luís, Maranhão, Brasil, en 2016. Se estudiaron condiciones sociodemográficas, hábitos de vida, composición corporal, calidad del sueño, actividad física, habilidad cognitiva y riesgo de suicidio de 2.515 adolescentes con 18 y 19 años. Los adolescentes pertenecían a la cohorte de nacimiento 1997/1998 o se incluyeron, retrospectivamente, utilizando el banco del SINASC (Sistema de Información sobre Nacidos Vivos). Los adolescentes eran, principalmente, de clase económica C (50,1%), un 69,5% estudiaban, un 40,3% trabajaban y un 25,2% no estudiaban ni trabajaban; un 60,3% ya fueron víctimas de asalto y un 48,7% tenían a los padres separados. Un 19,4% presentaron un patrón de consumo nocivo, excesivo o probable dependencia de alcohol, Un 19,1% consumieron o estaban consumiendo drogas ilícitas, un 53,7% tenían una calidad de sueño mala, un 40,8% informaron de dolor de cabeza frecuente, un 34,3% declararon tiempo de TV al día mayor que cinco horas y un 4,1% presentaban un alto riesgo de suicidio. La prevalencia de hipertensión arterial fue de un 12% y de obesidad, 6%. Las niñas eran más inactivas (80,7%) y presentaron un mayor porcentaje de grasa corporal alto (15,8%) y muy alto (21,5%), mientras que los niños tuvieron una mayor prevalencia de hipertensión arterial (21,2%) y menor prevalencia de inactividad física (40,9%). Las elevadas prevalencias de factores de riesgo para la salud aumentan la vulnerabilidad de los adolescentes, exponiendo a estos individuos precozmente a factores que les llevan a sufrir cada vez más pronto enfermedades y problemas de salud.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Adolescent Health , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Retrospective Studies
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(4): e00099419, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1089458

ABSTRACT

Abstract: A trend towards increasing birth weight has been shown, but factors that explain these trends have not been elucidated. The objectives of this study were to evaluate changes in mean birth weight of term newborns and to identify factors associated with them. All cohorts are population-based studies in which random samples of births (Ribeirão Preto, São Paulo State in 1978/1979, 1994 and 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul State in 1982, 1993 and 2004; and São Luís, Maranhão State in 1997/1998 and 2010, Brazil). A total of 32,147 full-term, singleton live births were included. Mean birth weight reduced in the first study period (-89.1g in Ribeirão Preto from 1978/1979 to 1994, and -27.7g in Pelotas from 1982 to 1993) and increased +30.2g in Ribeirão Preto from 1994 to 2010 and +24.7g in São Luís from 1997 to 2010. In the first period, in Ribeirão Preto, mean birth weight reduction was steeper among mothers with high school education and among those born 39-41 weeks. In the second period, the increase in mean birth weight was steeper among mothers with low schooling in Ribeirão Preto and São Luís, females and those born 37-38 weeks in Ribeirão Preto and cesarean section in São Luís. Birth weight decreased in the first study period then increased thereafter. The variables that seem to have been able to explain these changes varied over time.


Resumo: Existem evidências de uma tendência de aumento do peso ao nascer, mas pouco se sabe sobre os fatores que explicam essa tendência. Avaliar as mudanças na média de peso ao nascer e identificar os fatores associados. Foram incluídas todas as coortes de base populacional com amostras aleatórias de nascimentos (Ribeirão Preto, São Paulo em 1978/1979, 1994 e 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul em 1982, 1993 e 2004; São Luís, Maranhão em 1997/1998 e 2010, Brasil). Foi incluído um total de 32.147 nascidos vivos a termo, de feto único. A média de peso ao nascer diminuiu no primeiro período estudado (-89,1g entre 1978/1979 e 1994 em Ribeirão Preto e -27,7g entre 1982 e 1993 em Pelotas) e aumentou no segundo período, +30,2g entre 1994 e 2010 em Ribeirão Preto e +24,7g entre 1997 e 2010 em São Luís. No primeiro período, em Ribeirão Preto, a redução na média de peso ao nascer foi maior entre mães com escolaridade mais alta e crianças nascidas com 39-41 semanas de idade gestacional. No segundo período, o aumento na média de peso ao nascer foi maior entre mães com escolaridade mais baixa em Ribeirão Preto e São Luís, crianças do sexo feminino e nascidas com 37-38 semanas em Ribeirão Preto e crianças nascidas de cesárea em São Luís. O peso ao nascer diminuiu no primeiro período e aumentou desde então. As variáveis que parecem explicar essas mudanças variaram ao longo do tempo.


Resumen: Se ha mostrado una tendencia de aumento de peso al nacer, pero los factores que explican esta tendencia todavía no han sido elucidados. Evaluar los cambios en el peso medio al nacer de los recién nacidos a término e identificar factores asociados. Se trata de un estudio de todas las cohortes basadas en población, donde existe una muestra aleatoria simple de nacimientos (Ribeirão Preto, São Paulo en 1978/1979, 1994 y 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul en 1982, 1993 y 2004; y São Luís, Maranhão en 1997/1998 y 2010, Brasil). Se incluyeron un total de 32.147 de nacimientos a término completo con embarazo de un único feto. El peso medio al nacer se redujo en el primer estudio del período (-89,1g en Ribeirão Preto desde 1978/1979 a 1994 y -27,7g en Pelotas desde 1982 a 1993) y se incrementó +30,2g en Ribeirão Preto desde 1994 a 2010 y +24.7g en São Luís desde 1997 a 2010. En el primer periodo, en Ribeirão Preto, la reducción del peso medio al nacer fue más pronunciada entre madres con una escolarización más alta y entre aquellos nacidos con 39-41 semanas. En el segundo período, el incremento en el peso medio al nacer fue más pronunciado entre las madres con una escolarización más baja en Ribeirão Preto y São Luís, mujeres y aquellos que nacieron con 37-38 semanas en Ribeirão Preto y en el área de cesáreas en São Luís. Disminuyó el peso al nacer durante el primer período de estudio y se vio incrementado después. Las variables que parecen capaces de explicar estos cambios varían a lo largo del tiempo.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Birth Weight , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cesarean Section , Cohort Studies , Maternal Age , Educational Status , Mothers
17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(11): 4009-4018, nov. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039503

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é analisar a associação entre o tipo de aleitamento no primeiro semestre de vida e o consumo de vitamina A e ferro do 6º ao 12º mês. Estudo de coorte com 226 crianças. Avaliou-se o tipo de aleitamento do 1º ao 6º mês de vida e o consumo alimentar do 6º ao 12º mês. O consumo de nutrientes entre os grupos foi comparado pelo teste Kruskal-Wallis. A análise da associação entre o consumo de nutrientes e o tipo de aleitamento se deu pela Regressão de Poisson. O consumo abaixo da recomendação de vitamina A e ferro foi de 33,6% e 67,7%, respectivamente. Crianças amamentadas de maneira exclusiva e predominante no 1º e 2º mês tiveram maior ingestão de vitamina A do 6º ao 12º mês de vida. Já as que estavam em aleitamento materno no 6º mês tiveram maior ingestão de vitamina A e menor de ferro na análise bivariada. O grupo que recebeu aleitamento materno misto e artificial no 1º mês e os não amamentados no 6º mês tiveram consumo de vitamina A abaixo do recomendado do 6º ao 12º mês de vida. Os resultados reforçam a importância do aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida, contribuindo para o maior consumo de vitamina A. O consumo de ferro foi menor entre as crianças amamentadas, porém, a biodisponibilidade desse nutriente no leite materno é maior.


Abstract The aim of this study was to analyze the association between breastfeeding type in the first six months of life and intake of vitamin A and iron in children 6-12 months of age. It is a cohort study with 226 children. The type of breastfeeding from 1-6 months of life and the food intake from 6 to 12 months were evaluated. Nutrient intake between groups was compared by the Kruskal-Wallis test. The association between nutrient intake and type of breastfeeding was analyzed by Poisson Regression. Consumption below the recommendation of vitamin A and iron was 33.6% and 67.7%, respectively. Infants exclusively and predominantly breastfed from birth to two months had higher vitamin A intake from 6-12 months of life. Infants who were breastfeeding at 6 months had higher vitamin A intake and lower iron by the bivariate analysis. The group that received mixed feeding and artificial feeding at 1 month and the group non-breastfed at 6 months had vitamin A intake below the recommended from 6-12 month of life. The results reinforce the importance of exclusive breastfeeding in the first six months of life contributing to the higher vitamin A intake. Iron intake was lower among breastfed children, but the bioavailability of this nutrient in breast milk is higher.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Adult , Vitamin A/administration & dosage , Breast Feeding/methods , Feeding Behavior , Iron/administration & dosage , Energy Intake , Cohort Studies , Age Factors
18.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 31(3): 1-10, 31/10/2018.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-970425

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar o consumo de alimentos ultraprocessados entre crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) e sua associação com o estado nutricional. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal, em São Luís, Maranhão, Brasil, com amostra de 29 crianças, em 2017. Utilizou-se um questionário semiestruturado, aplicado aos pais ou responsáveis, para obtenção de variáveis sociodemográficas. O estado nutricional foi avaliado pelos indicadores de índice de massa corporal/idade e estatura/idade. Obteve-se o consumo alimentar por meio de recordatório de 24h, a partir do qual foi calculado o percentual de contribuição calórica e a média dos alimentos consumidos de acordo com o nível de processamento. Para comparação do consumo dos ultraprocessados de acordo com o estado nutricional, utilizou-se o teste t de Student, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Verificou-se o excesso de peso em 55,2% (n=16) das crianças e o consumo de alimentos ultraprocessados foi responsável por 28% (560 kcal/dia) da contribuição calórica. Crianças com excesso de peso consumiram maior média percentual de alimentos ultraprocessados do que as sem excesso de peso (34,2% versus 19,4%, p=0,009). O consumo de frutas representou apenas 4,3% (74,6 kcal) da contribuição calórica total, e as hortaliças foram os alimentos in natura menos consumidos pelas crianças. CONCLUSÃO: Alimentos in natura ou minimamente processados foram a base da alimentação das crianças estudadas. Apesar disso, o maior consumo de alimentos ultraprocessados foi associado ao excesso de peso nas crianças com TEA. (AU)


OBJECTIVE: To analyze the consumption of ultra-processed foods among children with autism spectrum disorder (ASD) and its association with nutritional status. METHODS: Cross-sectional study of 29 children conducted in 2017 in São Luís, Maranhão, Brazil. A semistructured questionnaire was used with parents or caregivers to obtain sociodemographic information. The nutritional status was assessed based on body mass index/age and height/age. The food consumption was assessed using a 24h recall, which was used to estimate the percentage of caloric contribution and the mean of the foods consumed according to the level of processing. Student's t test with a significance level of 5% was used to compare the consumption of ultra-processed foods in relation to the nutritional status. RESULTS: Overweight was observed in 55.2% (n=16) of the children and the consumption of ultra-processed foods was responsible for 28% (560 kcal/day) of caloric contribution. Overweight children consumed a higher mean percentage of ultra-processed foods than those who were not overweight (34.2% vs. 19.4%, p=0.009). Fruit consumption represented only 4.3% (74.6 kcal) of total caloric contribution and vegetables were the least consumed whole foods among children. CONCLUSION: Whole foods or minimally processed foods were the most consumed food among the analyzed children. However, the higher consumption of ultra-processed foods was associated with overweight in children with ASD. (AU)


OBJETIVO: Analizar el consumo de alimentos ultraprocesados entre los niños con trastorno del espectro autista (TEA) y su asociación con el estado nutricional. MÉTODOS: Se realizó un estudio transversal, en São Luís, Maranhão, Brasil, con una muestra de 29 niños en 2017. Se utilizó un cuestionario semi-estructurado que ha sido aplicado a los padres o responsables para obtener las variables sociodemográficas. El estado nutricional ha sido evaluado por los indicadores del índice de masa corporal/edad y estatura/edad. Se obtuvo el consumo alimentario a través del recordatorio de 24 horas del cual ha sido calculado el porcentaje de la contribución calórica y la media de los alimentos consumidos según el nivel de procesamiento. Para comparar el consumo de los ultraprocesados según el estado nutricional se utilizó la prueba t de Student con el nivel de significación del 5%. RESULTADOS: Se verificó el exceso de peso en el 55,2% (n=16) de los niños y el consumo de alimentos ultraprocesados ha sido responsable por el 28% (560 kcal/día) de la contribución calórica. Niños con exceso de peso han consumido la mayor media percentual de alimentos ultraprocesados que los sin el exceso de peso (34,2% versus 19,4%, p=0,009). El consumo de frutas ha representado solamente el 4,3% (74,6 kcal) de la contribución calórica total y las hortalizas han sido los alimentos in natura menos consumidos por los niños. CONCLUSIÓN: Alimentos in natura o los muy poco procesados fueron la base de la alimentación de los niños estudiados. Sin embargo, el mayor consumo de alimentos ultraprocesados se asoció con el exceso de peso de los niños con TEA. (AU)


Subject(s)
Humans , Child , Autistic Disorder , Eating , Child , Nutritional Status
19.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 18(2): 361-369, Apr.-June 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1013089

ABSTRACT

Abstract Objectives: to evaluate the association between smoking during pregnancy and nutritional status. Methods: cohort study with a sample of 460 children in the baseline. The children were assessed four times, being measured for weight and length to be converted in indexes length forage (L/A) and body mass index forage (BMI/A) in Z-score. The time until occurrence of growth deficit and overweight was calculated in days and compared to maternal smoking during pregnancy. To assess the association between smoking during pregnancy and the outcomes, a Hazard Ratio by Cox regression was obtained, adjusting by confounding variables selected from Directed Acyclic Graphs (DAG). Results: the time until occurrence of growth deficit and overweight was lower in children whose mothers smoked during pregnancy. Smoking during pregnancy was a risk factor for length deficit (HR = 2.84; CI95% = 1.42 to 5.70) and for overweight (HR = 1.96; CI95% = 1, 09 to 3.53), even after the adjustment. Conclusions: maternal smoking was a changeable factor associated with anthropometric outcomes, which demonstrates the need for actions to combat smoking during pregnancy in order to prevent early nutritional deviations.


Resumo Objetivos: avaliar a associação entre o fumo na gestação e a ocorrência de excesso de peso e déficit de crescimento no primeiro semestre de vida. Métodos: estudo de coorte com amostra de 460 crianças no baseline. As crianças foram avaliadas em quatro momentos, sendo aferidos em todas as avaliações peso e comprimento para serem convertidos nos índices comprimento por idade (C/I) e Índice de massa corporal por idade (IMC/I) em escore-z. O tempo até a ocorrência de déficit de crescimento e excesso de peso foi calculado em dias e comparado ao fumo materno durante a gestação. Para avaliar a associação entre tabagismo na gestação eos desfechos, foi calculado o Hazard Ratio por meio da regressão de Cox, ajustando-se por variáveis de confusão selecionadas a partir de gráficos acíclicos direcionados. Resultados: o tempo até a ocorrência de déficit de crescimento e excesso de peso foi menor em crianças cujas mães fumaram durante a gestação. O tabagismo na gestação foi um fator de risco para o déficit de comprimento (HR=2,84; IC95%=1,42-5,70) e para o excesso de peso (HR=1,96; IC95%=1,09-3,53), mesmo após o ajuste. Conclusão: o tabagismo materno foi um fator modificável associado com desfechos antropométricos independente de fatores de confusão, demonstrando a necessidade de ações de combate ao tabagismo na gestação, afim de prevenir precocemente desvios nutricionais.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Tobacco Use Disorder/complications , Pregnancy , Survival Analysis , Child Development , Overweight , Failure to Thrive , Body Mass Index , Risk Factors , Smokers
20.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(11): 3699-3710, Nov. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890212

ABSTRACT

Resumo Avaliar os fatores associados ao consumo de leite materno (LM), fórmulas lácteas (FL) e leite de vaca (LV). Estudo de coorte com 247 crianças acompanhadas no 1°, 4° e 6° mês de vida, em Viçosa-MG. Para o LV e FL contabilizouse o consumo independentemente da ingestão de LM. Para o LM, considerou-se apenas o consumo exclusivo ou predominante. Do 1° ao 6° mês observou-se o aumento do não consumo de LM de forma exclusiva ou predominante (31,6%), bem como do consumo de LV (27,2%) e FL (9,3%). O LM associou-se ao uso de chupeta no 1° mês, e ao trabalho materno e uso de chupeta no 4° e 6° mês. O uso de chupeta foi fator de risco para o consumo de FL em todos os meses, enquanto pertencer ao grupo de menor renda foi inversamente associado no 6° mês. Para o LV, o número de consultas pré-natal foi fator de risco em todos os meses, o trabalho materno e o uso de chupeta no 4° mês, a renda familiar, trabalho materno, baixo peso ao nascer, número de consultas pré-natal e uso de chupeta no 6° mês. Desde o 1° mês a introdução de outros tipos de leite é elevada, revelando que ainda há muito a se percorrer para a garantia do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses.


Abstract This study evaluated factors associated with the consumption of breast milk (BM), infant formula (IF) and cow milk (CM) in children. This was a cohort study with 256 children followed-up at the 1st, 4th and 6th month of age in Viçosa (MG), Brazil. With respect to CM and IF, consumption was recorded regardless of BM intake. Regarding BM, only exclusive or predominant consumption was considered. From the 1st to the 6th month, an increase was recorded in the number of children who did not consume BM exclusively or predominantly (31.6%), as well as the consumption of CM (27.2%) and IF (9.3%). BM was associated with pacifier use at 1st month, and mother's employment status and pacifier use in the 4th and 6th month. Pacifier use was a risk factor for IF consumption in every month, while belonging to the lower income group was inversely associated in the 6th month. As for CM, the number of prenatal visits was a risk factor in every month, the mother's employment status and use of pacifier in the 4th month, family income, mother's employment status, low birth weight, number of prenatal visits and pacifier use in the 6th month. Since the 1st month, the introduction of other milk types is high, revealing that there is still much to go to ensure exclusive breastfeeding up to 6 months.


Subject(s)
Humans , Animals , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Breast Feeding/statistics & numerical data , Pacifiers/statistics & numerical data , Infant Formula/statistics & numerical data , Milk/statistics & numerical data , Prenatal Care/methods , Time Factors , Brazil , Pilot Projects , Risk Factors , Cohort Studies , Follow-Up Studies , Employment/statistics & numerical data , Income/statistics & numerical data , Mothers/statistics & numerical data
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL